Bruna agradeceu à Confederação Brasileira de Tênis de Mesa e ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) pelo apoio e declarou: “Em Cuba, conquistei a vaga para os Jogos Olímpicos de Paris. Depois, recebi a convocação para os Jogos Pan-Americanos e não acreditei. Todo o esforço foi recompensado. Fui sonhando aos poucos e vi que poderia chegar cada vez mais longe. Consegui jogar na mesa de igual para igual com todo mundo e mostrar que a deficiência não é nada e tudo é possível. Espero que mais atletas se inspirem nisso e vejam que somos todos iguais e unidos”.
Já Gabriel Araújo, que retornou do Parapan com cinco medalhas de ouro e mais três no Mundial de Natação em Manchester, afirmou: “Fico muito feliz por ter conquistado esse prêmio, um marco muito importante na minha carreira, principalmente neste ano de 2023, de resultados bons”.
Além dos dois, outras nove homenagens foram feitas durante a cerimônia do Prêmio Paralímpicos. O destaque foi para a halterofilista paulista Mariana D’Andrea, que ganhou o prêmio de Atleta da Galera, única categoria decidida por meio de votação popular.
Outro momento emocionante da premiação foi a entrega da premiação surpresa para o nadador Douglas Matera, que nasceu com retinose pigmentar e conquistou oito medalhas de ouro em oito provas disputadas no Parapan de Santiago.
Além disso, foram premiados o melhor técnico em modalidade individual e coletiva, a personalidade paralímpica, a memória paralímpica, o clube de maior destaque, a atleta revelação, e os melhores atletas do Parapan.
Com tantas conquistas e talento evidente, o esporte paralímpico brasileiro tem muito a comemorar e certamente servirá de inspiração para novas gerações de atletas com deficiências. A cerimônia do Prêmio Paralímpicos foi mais uma demonstração do quanto esses atletas são capazes, e a premiação foi um merecido reconhecimento de suas conquistas e esforços.
