O comunicado, assinado por Sarney e publicado no site oficial da CBF, esclarece que, além da escolha do novo presidente, também serão eleitos oito vice-presidentes e seis membros para o Conselho Fiscal, sendo três efetivos e três suplentes. O novo mandato terá duração de quatro anos, de 2025 a 2029. O período para registro das chapas vai de domingo, dia 18, até terça-feira, dia 20.
Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), foi o primeiro a confirmar sua candidatura para o cargo mais alto da CBF. A FPF, em uma nota divulgada pelas redes sociais, destacou que Bastos já conta com o apoio de diversas federações e uma quantidade significativa de clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro.
A Liga Forte União (LFU), que representa 32 clubes das divisões nacionais, também se manifestou, anunciando apoio a Bastos. Contudo, a liga criticou a escolha da data da eleição, alegando que a realização em um domingo impede que clubes possam participar plenamente do processo, uma vez que é dia de jogos do Brasileirão.
Importante notar que, na quinta-feira, após o afastamento de Ednaldo Rodrigues, 19 presidentes de federações estaduais assinaram um manifesto em busca da construção de uma candidatura focada em um novo ciclo para o futebol nacional, embora não tenham indicado um nome específico.
Os 27 presidentes das federações e os 40 clubes das principais divisões do Campeonato Brasileiro terão voz na eleição. O sistema de votação atribui pesos diferentes, com os votos das federações estaduais tendo o maior valor, seguido pelos votos das equipes da Série A, e, por fim, os da Série B. Para garantir a vitória, um candidato precisaria do respaldo de pelo menos 23 federações, totalizando 69 votos, o que poderia garantir a eleição independentemente de quantos votos cada um dos demais candidatos conseguisse.
O recente afastamento de Rodrigues ocorreu enquanto ele participava de um congresso internacional, onde anunciou a contratação do renomado treinador Carlo Ancelotti, fato que gerou conflito de interesses e tensões no seio da entidade. A decisão da Justiça considerou nulo um acordo previamente estabelecido entre a CBF e o Supremo Tribunal Federal, que havia validado a eleição de 2022, citando indícios de falsificação de assinaturas em documentos relevantes.
Até o momento, a FIFA e a Conmebol não se pronunciaram oficialmente sobre a situação e os desdobramentos envolvendo a CBF.








