Durante a competição em duplas, Bruna e Giulia enfrentaram uma equipe da Coreia do Sul, mas acabaram sendo superadas por 3 sets a 0, com parciais de 6/11, 5/11 e 8/11. Na modalidade individual, Bruna novamente encontrou uma desafiante sul-coreana, Eunhye Lee, e foi derrotada por 3 a 0, com parciais de 8/11, 5/11 e 6/11.
Em meio às derrotas, Bruna Alexandre celebrou a ocasião especial, emocionada com o momento e com a atmosfera vibrante do evento. “Foi uma noite muito especial. Vou lembrar disso todos os dias, é realmente inesquecível. Olha essa atmosfera, vou gravar um vídeo e ficar vendo sempre. Quero agradecer a todos os franceses pela torcida aqui para mim”, declarou a atleta, visivelmente emocionada.
Bruna junta-se a um seleto grupo de atletas que conseguiram a façanha de competir em ambas as modalidades olímpicas e paralímpicas. Antes dela, a polonesa Natalia Partyka disputou os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Pequim em 2008, e a australiana Melissa Tapper, que participou dos eventos esportivos no Rio de Janeiro em 2016, em Tóquio em 2020 e agora em Paris em 2024.
Além de seu feito histórico, Bruna enfatizou a importância da inclusão no esporte, um tema central em sua trajetória. “Acho que é muito importante não só pensar no esporte, mas também na inclusão, no meu país e no mundo também, mostrando que tudo é possível, independentemente se você tem só um braço ou só uma perna”, afirmou a mesa-tenista, que já soma quatro medalhas paralímpicas: dois bronzes nos Jogos do Rio, e uma prata e um bronze em Tóquio.
Com os olhos no futuro, Bruna declara seu desejo de alcançar novas conquistas. “Agora eu tenho o sonho de conquistar a medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos. Tem muita diferença técnica do Olímpico para o Paralímpico e estar aqui vai me ajudar muito para o Paralímpico. Eu aprendi muito aqui e vou usar isso”, concluiu.
Bruna Alexandre segue inspirando não apenas atletas, mas a todos que reconhecem a força e a importância da inclusão e da superação no esporte e na vida.