Beatriz Souza, aos 26 anos, brilhou nas competições de judô e trouxe o primeiro ouro para o Brasil em Paris, escrevendo um novo capítulo na história do esporte nacional. Essa foi uma das três medalhas de ouro conquistadas, igualando o desempenho em Atlanta (1996), Pequim (2008) e Londres (2012). Desde 1996, o único momento em que o Brasil teve menos ouros foi em Sydney 2000, quando não obteve nenhum primeiro lugar. Essa queda no número de ouros representa um retrocesso quando comparado aos espetaculares desempenhos no Rio 2016 e Tóquio 2020, onde o país conquistou sete medalhas de ouro em cada.
Embora o número total de medalhas em Paris (20) seja inferior ao recorde de 21 obtido em Tóquio, ele se mantém próximo, consolidando o Brasil entre os protagonistas olímpicos. No que se refere à diversidade de modalidades premiadas, Paris trouxe medalhas em onze esportes diferentes, ficando atrás de Tóquio e Rio, onde o Brasil subiu ao pódio em treze e doze modalidades, respectivamente. Nenhuma nova modalidade estreou como medalhista para o Brasil na capital francesa.
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) já anunciou que a dupla Duda e Ana Patrícia, campeãs olímpicas no vôlei de praia, terá a honra de carregar a bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento, marcada para as 16h (horário de Brasília) no Stade de France. Esse evento será a oportunidade final para celebrar os esforços e conquistas dos atletas brasileiros que, mesmo não ultrapassando recordes anteriores, mantiveram a tradição de honrar o país em competições internacionais.
Agora, a expectativa vira para a próxima edição dos Jogos, com o Brasil buscando intensificar os treinamentos e estratégias para reconquistar e superar os feitos de Tóquio e Rio, mirando melhorar sua posição no quadro geral de medalhas e continuar brilhando no cenário esportivo mundial.