O feito impressionante foi protagonizado pelas mulheres, que foram responsáveis por todas as medalhas douradas do Brasil na modalidade. Carol “Naka” Almeida, Jucielen Romeu, Bia Ferreira e Barbara Almeida brilharam em suas categorias e se consagraram campeãs pan-americanas.
O desempenho excepcional das mulheres não passou despercebido pelo treinador-chefe da equipe de boxe brasileira, Mateus Alves. Ele destacou a evolução das atletas, que têm contado com investimento em treinamento, participação em competições internacionais e salários em dia. Alves também ressaltou que, atualmente, Brasil e Colômbia são as potências do boxe feminino no continente.
Além das medalhas de ouro, o Brasil também conquistou cinco medalhas de prata, com Tatiana Chagas, Michael Douglas Trindade, Wanderley Pereira, Keno Marley Machado e Abner Teixeira, e três medalhas de bronze, com Viviane Pereira, Luiz Oliveira “Bolinha” e Yuri Falcão.
No surfe, a delegação brasileira também teve um desempenho brilhante. Tatiana Weston-Webb e Aline Adisaka se garantiram nas finais de suas respectivas categorias, shortboard e SUP (stand up paddle), e disputarão medalhas de ouro. Além disso, o Brasil já tem garantidas mais três medalhas na modalidade, com Carlos Bahia e Chloé Calmon no longboard, e Luiz Diniz no SUP.
As finais das categorias de surfe foram adiadas devido às condições climáticas e serão disputadas na próxima segunda-feira.
Com os resultados positivos no boxe e surfe, o Brasil fecha sua participação nos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023 com um desempenho notável e reforça sua posição como uma potência esportiva na América Latina. A conquista de 12 medalhas no boxe, com destaque para as mulheres, consolida o país como referência na modalidade e deixa um legado importante para o desenvolvimento do esporte no Brasil.