Diante desse cenário, a entidade máxima do futebol brasileiro decidiu tomar medidas cabíveis para lidar com a situação. Em comunicado, a CBF informou que acionou as autoridades policiais com o intuito de identificar e punir os responsáveis pelos ataques, uma vez que tais atos são considerados crimes de acordo com a legislação brasileira, passíveis até mesmo de pena de prisão. Além disso, os perfis que realizaram os ataques foram denunciados ao Instagram.
Adicionalmente, a CBF notificou a Fifa e a Conmebol, trazendo à tona os acontecimentos ocorridos.
Em meio a essas situações de racismo, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, se pronunciou e reforçou o compromisso da entidade em agir contra atos discriminatórios. Rodrigues destacou sua trajetória de superação, salientando que desde a infância está familiarizado com o peso do racismo, tanto em relação a si mesmo quanto a sua família. Ressaltou que sua origem nordestina, descendente de indígenas e negro, o torna ciente das dificuldades que enfrenta. No entanto, frisou que segue empenhando-se para transformar o futebol brasileiro em um ambiente mais saudável.
O perfil da CBF no Instagram tem um alcance significativo, sendo o maior do mundo entre as confederações, contando com 17,2 milhões de seguidores. Portanto, a repercussão dos ataques racistas não se limita apenas ao Brasil, mas atinge uma grande audiência global.
Diante desse contexto, a CBF permanece ativa na luta contra o racismo e na busca pela construção de um ambiente esportivo mais inclusivo e respeitoso para todos, independentemente de sua origem ou raça.
