O caso de assédio ocorreu no estádio Defelê, em Brasília (DF), e foi registrado na súmula do jogo pela árbitra Luciana Mafra Leite. De acordo com o relato, os comentários abusivos foram feitos enquanto a fisioterapeuta se deslocava dentro do campo para atender a goleira da equipe. Tais comentários constrangeram Ariane e desrespeitaram a profissional em seu ambiente de trabalho.
A denúncia foi realizada por uma atleta e pela própria vítima à arbitragem, que registrou o ocorrido na súmula da partida. Após a verificação do relato de assédio, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) encaminhou o caso ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para adoção das medidas cabíveis na esfera desportiva.
Em resposta à denúncia, o Real Brasília realizou investigações internas e analisou vídeos da partida, contestando as informações divulgadas pela Ferroviária. A equipe brasiliense negou as acusações feitas pelo clube paulista em uma nota oficial.
Diante do ocorrido, a CBF se manifestou publicamente, repudiando o ato de violência e assédio sofrido pela fisioterapeuta Ariane Falavinia. A entidade destacou a importância de investigações e punições rigorosas para casos de violência e discriminação no futebol brasileiro.
A solidariedade com a profissional agredida e o compromisso em combater qualquer forma de violência e discriminação no esporte foram reiterados pela CBF, que enfatizou a necessidade de parcerias com as autoridades competentes para garantir a segurança e integridade de todos os envolvidos no futebol.