Ross Aimer, capitão aposentado da United Airlines e CEO da Aero Consulting Experts, foi um dos que enfatizou que os avisos dados foram desconsiderados. Ele descreve a situação como “um desastre que estava esperando para acontecer”, argumentando que o sistema de controle de tráfego aéreo já está operando em um nível de estresse insustentável. Mesmo em dias de clima favorável, o ato de decolar ou pousar no Aeroporto Ronald Reagan se transforma em um grande desafio, até mesmo para as equipes de voo mais experientes. Os pilotos precisam lidar com um intenso fluxo de tráfego, que inclui não apenas aviões comerciais, mas também aeronaves militares e áreas restritas, muitas vezes localizadas próximas a instalações sensíveis.
A preocupação se tornou realidade na noite de quarta-feira, 29 de janeiro de 2025, quando um avião Bombardier CRJ700 da American Airlines colidiu em pleno céu com um helicóptero militar Sikorsky UH-60 durante a aproximação ao aeroporto. O incidente resultou na trágica perda de 67 vidas, incluindo a de notáveis patinadores artísticos russos que estavam a caminho dos EUA para trabalhar como treinadores. Este trágico acidente ainda sublinha a urgência das reivindicações feitas pelos especialistas, que reiteram que é imperativo que o espaço aéreo seja reavaliado e que medidas de segurança mais rigorosas sejam estabelecidas para evitar que novas tragédias ocorram.
Enquanto isso, os apelos por uma ação decisiva permanecem sem resposta, deixando muitos a questionar até quando os alertas de especialistas em segurança aérea continuarão a ser ignorados em um dos espaços aéreos mais congestionados do mundo.