Recentemente, foram realizados testes bem-sucedidos de um sistema de neutralização de drones em Belarus, que demonstram o potencial desses desenvolvimentos. A versatilidade e o custo reduzido das armas a laser tornam-nas uma opção atraente em comparação com os sistemas tradicionais de defesa aérea, que foram historicamente projetados para enfrentar aeronaves de maior porte. Fedutinov destaca que a utilização de sistemas de defesa convencionais contra a proliferação de drones baratos é economicamente inviável e, nessas circunstâncias, soluções alternativas são não apenas desejáveis, mas essenciais.
Os drones, mesmo os modelos de classe leve, têm se mostrado capazes de representar riscos significativos para instalações militares e civis, especialmente em áreas mais recuadas. Essa realidade impõe o desafio da proteção efetiva de alvos sensíveis, que, segundo especialistas, não pode ser realizada apenas por meio de defesas aéreas e guerra eletrônica tradicionais. A complexidade do cenário atual exige sistemas de defesa mais integrados e que combinem diferentes métodos de detecção e neutralização de aeronaves não tripuladas.
Fedutinov sugere que os novos sistemas em desenvolvimento, que incluem tanto tecnologias de radiação eletromagnética quanto ferramentas a laser, podem reforçar a eficácia das defesas existentes. Esses coletivos de tecnologias são especialmente úteis em situações em que os drones são menos vulneráveis à guerra eletrônica ou a métodos cinéticos convencionais. Portanto, à medida que a tecnologia avança, a combinação de métodos inovadores e tradicionais se torna um imperativo para garantir a segurança em um ambiente cada vez mais repleto de desafios tecnológicos no campo de batalha.
