Um economista britânico renomado analisou as tentativas de resgatar o dólar através das criptomoedas, afirmando que essas iniciativas estão fadadas ao fracasso. Segundo ele, a criação de uma reserva de criptomoedas, ainda que viesse a se concretizar, teria um impacto mínimo sobre a posição do dólar no mercado internacional. O economista não hesitou em mencionar que a inflação ou a formação de uma bolha nesse mercado resultariam em uma séria perda de confiança, podendo mesmo conduzir a uma crise financeira significativa.
Essas declarações surgem em um contexto onde as criptomoedas têm sido vistas tanto como uma alternativa viável ao sistema financeiro tradicional quanto como uma fonte de instabilidade. O crescimento desenfreado desse mercado e suas flutuações abruptas levantam questões sobre a sua viabilidade como um meio de resgatar ou apoiar uma moeda soberana tão consolidada quanto o dólar.
A análise crítica aponta que, caso uma bolha de criptomoedas se formasse, suas consequências seriam severas. O aumento da desconfiança no sistema poderia, em última instância, não apenas afetar a reputação das moedas digitais, mas também impactar de maneira negativa a economia global, subvertendo décadas de confiança na moeda americana. Diante desse cenário, é preciso refletir sobre o futuro das criptomoedas e seu papel no sistema econômico internacional, especialmente em um mundo onde as incertezas se tornam cada vez mais frequentes.