Escultor de imagens sacras é preso após confessar ter matado quatro jovens e jogado corpos em poço em Arapiraca; Justiça decide mantê-lo detido

O escândalo envolvendo o escultor sergipano Regivaldo da Silva Santana, conhecido como Giba, chocou a população de Arapiraca (AL) após a descoberta de que ele confessou ter matado quatro jovens e jogado os corpos em um poço. A audiência de custódia realizada no último sábado (20) decidiu pela manutenção da prisão do artista.

Giba, que também é CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador), possuía autorização para possuir armas, o que resultou na apreensão de 10 armas em sua coleção, além de duas cobras que ele criava. Natural de Porto da Folha, em Sergipe, o escultor era conhecido por criar imagens sacras para municípios alagoanos, como Nossa Senhora do Pilar e Nossa Senhora do Amparo.

Os corpos das vítimas foram encontrados na propriedade onde Giba mantinha seu ateliê, após denúncias realizadas na última sexta-feira (19). Os jovens, identificados como os irmãos Letícia e Lucas da Silva Santos, Joselene de Souza Santos e Erick Juan de Lima Silva, foram mortos pelo escultor, que alegou ter contado com a ajuda de um sobrinho e outro homem, ambos foragidos.

De acordo com Giba, o crime teria sido motivado pelo furto de um celular e um equipamento de trabalho por parte de Lucas e Erick Juan. O escultor teria disparado acidentalmente durante a perseguição aos jovens e, em seguida, decidiu executá-los, juntamente com suas namoradas.

O delegado-geral Gustavo Xavier destacou que Giba e seu sobrinho teriam executado os quatro jovens e, posteriormente, jogado os corpos no poço, na tentativa de encobrir o crime. A mãe das vítimas relatou que os jovens costumavam realizar serviços para o escultor, o que demonstra a traição de Giba em relação à confiança depositada nele.

O caso continua em investigação pela polícia, que busca localizar e prender os envolvidos que estão foragidos. A comunidade local manifestou choque e repúdio diante da brutalidade do crime cometido pelo escultor.

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