Conhecida por obras como “Minha Senhora de Mim” e “Antologia Pessoal – 100 poemas”, Maria Teresa Horta era uma figura multifacetada, atuando não apenas como escritora, mas também como jornalista, poetisa e ativista. Nascida em Lisboa em 1937, a escritora fez parte do Movimento Feminista de Portugal ao lado de Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, sendo estas conhecidas como as “Três Marias”.
A tríade de autoras impactou o cenário literário português com a publicação do livro “Novas Cartas Portuguesas”, que desempenhou um papel fundamental na luta contra a ditadura vigente na época. A obra enfrentou censura e foi considerada prejudicial pelo regime ditatorial, porém, sua relevância histórica no movimento feminista português é incontestável.
Nas redes sociais, a editora Dom Quixote prestou homenagem à escritora, destacando a importância de sua contribuição para a literatura, poesia, jornalismo e feminismo. A editora ressaltou que os livros de Maria Teresa Horta permanecerão vivos e terão um lugar de destaque em seu catálogo, honrando assim o legado deixado pela autora.
Com a partida de Maria Teresa Horta, a literatura portuguesa perde uma de suas vozes mais marcantes, deixando um vazio que dificilmente será preenchido. Seus escritos continuarão a ecoar na memória de seus leitores, perpetuando sua influência e relevância no cenário cultural de Portugal e além-fronteiras.