Ocorreu então uma pronta ação dos agentes de proximidade, que rapidamente se encaminharam para a unidade de saúde que estava prevista para atender a gestante. Vanessa Castro, chefe da Equipe Social do programa, destacou a urgência que a situação demandava. “Assim que recebemos o chamado, nos dirigimos à unidade de saúde para assegurar que a jovem fosse atendida com a celeridade necessária. Ao chegarmos, fizemos as articulações para garantir o atendimento prioritário”, explicou Castro.
Apesar da jovem estar se queixando de dores intensas e apresentar uma hipertensão arterial leve, seu pré-natal estava atualizado, o que foi comunicado à equipe médica. Ainda assim, inicialmente houve um impasse quanto ao atendimento da gestante, pois os funcionários do local não a consideravam prioridade. A chefe da Equipe Social enfatizou a necessidade de atendimento imediato, informando que a legislação garante prioridade para mulheres grávidas em instituições públicas e privadas, independentemente do tempo de gestação.
Após a intervenção assertiva dos agentes, a jovem finalmente foi admitida pela equipe do ambulatório. A médica plantonista responsável avaliou e medicou a adolescente, que ficou em observação sob os cuidados de sua mãe. A ação dos agentes de proximidade não apenas assegurou que a jovem recebesse o cuidado necessário, como também reafirmou a importância da atuação das equipes de Mobilização e Articulação Social na garantia dos direitos e na promoção do bem-estar da comunidade.
Essa intervenção destaca o papel essencial das equipes de proximidade no auxílio às emergências médicas e na luta pelos direitos dos cidadãos, reforçando a confiança da comunidade nos serviços públicos de saúde. Caso semelhante ilustra como a colaboração entre diferentes setores pode fazer a diferença no atendimento a situações emergenciais, garantindo suporte e segurança para famílias em momentos de vulnerabilidade.