Os advogados de Trump alegam que Bellows, como principal autoridade eleitoral do estado, agiu de forma tendenciosa e ultrapassou sua autoridade ao avaliar as contestações constitucionais à elegibilidade do ex-presidente. Eles argumentam que a decisão de Bellows é arbitrária e caprichosa, e que a exclusão de Trump da votação seria ilegal como resultado de suas ações.
A decisão de Bellows foi baseada na 14ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos, que proíbe aqueles que juraram defender a Constituição e depois “se envolveram em insurreição ou rebelião” contra o país de ocupar cargos públicos. No entanto, a campanha de Trump contesta essa interpretação e busca reverter a decisão para permitir que o ex-presidente participe das eleições primárias em Maine.
A batalha legal em torno da elegibilidade de Trump destaca a contínua controvérsia e divisão política que persistem nos Estados Unidos após as eleições presidenciais de 2020 e os eventos posteriores ao Capitólio. A campanha de Trump está determinada a manter a elegibilidade do ex-presidente, enquanto a secretária de Estado do Maine defende sua decisão, alegando que as ações de Trump o desqualificam para um segundo mandato.
Com o caso agora nas mãos do Tribunal Superior do Condado de Kennebec, a decisão final sobre a elegibilidade de Trump para as eleições primárias em Maine permanece incerta. Enquanto isso, o ex-presidente e sua equipe jurídica continuam a luta nos tribunais para assegurar sua participação no processo eleitoral em meio a uma intensa e polarizada disputa política nos Estados Unidos.