Equipe jurídica de Trump contesta exclusão das eleições primárias no Maine, alegando decisão arbitrária e caprichosa da secretária de Estado.



A equipe jurídica do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está intensificando seus esforços para garantir sua elegibilidade nas eleições primárias do estado de Maine. Após uma decisão da secretária de Estado do Maine, Shenna Bellows, que o removeu da disputa por considerar que ele incitou uma insurreição no Capitólio em janeiro de 2021, a campanha de Trump entrou com uma ação no Tribunal Superior do Condado de Kennebec nesta terça-feira, 2.

Os advogados de Trump alegam que Bellows, como principal autoridade eleitoral do estado, agiu de forma tendenciosa e ultrapassou sua autoridade ao avaliar as contestações constitucionais à elegibilidade do ex-presidente. Eles argumentam que a decisão de Bellows é arbitrária e caprichosa, e que a exclusão de Trump da votação seria ilegal como resultado de suas ações.

A decisão de Bellows foi baseada na 14ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos, que proíbe aqueles que juraram defender a Constituição e depois “se envolveram em insurreição ou rebelião” contra o país de ocupar cargos públicos. No entanto, a campanha de Trump contesta essa interpretação e busca reverter a decisão para permitir que o ex-presidente participe das eleições primárias em Maine.

A batalha legal em torno da elegibilidade de Trump destaca a contínua controvérsia e divisão política que persistem nos Estados Unidos após as eleições presidenciais de 2020 e os eventos posteriores ao Capitólio. A campanha de Trump está determinada a manter a elegibilidade do ex-presidente, enquanto a secretária de Estado do Maine defende sua decisão, alegando que as ações de Trump o desqualificam para um segundo mandato.

Com o caso agora nas mãos do Tribunal Superior do Condado de Kennebec, a decisão final sobre a elegibilidade de Trump para as eleições primárias em Maine permanece incerta. Enquanto isso, o ex-presidente e sua equipe jurídica continuam a luta nos tribunais para assegurar sua participação no processo eleitoral em meio a uma intensa e polarizada disputa política nos Estados Unidos.

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