Equador fecha fronteiras com Peru e Colômbia em medida de segurança às vésperas das eleições presidenciais; mais de 13 milhões convocados para votar.



Na véspera das eleições presidenciais, o Equador implementou um fechamento temporário de suas fronteiras com a Colômbia e o Peru. A medida, que terá validade até a segunda-feira seguinte (10 de fevereiro), foi oficializada por meio de um decreto presidencial e tem como principal objetivo garantir a segurança do processo eleitoral. A decisão visa proteger a soberania do país e assegurar um ambiente propício para a votação, que ocorrerá no dia 9, quando mais de 13,73 milhões de eleitores terão a responsabilidade de escolher seu próximo presidente.

De acordo com a administração do presidente Daniel Noboa, o fechamento das fronteiras se justifica pela necessidade de prevenir possíveis ameaças que possam comprometer a ordem pública e o funcionamento normal dos setores estratégicos. Para garantir a segurança adicional, foi intensificada a vigilância nas passagens alternativas e na fronteira oriental com o Peru. Contudo, a passagem para pedestres está autorizada apenas para cidadãos equatorianos devidamente documentados.

A segurança das fronteiras também foi reforçada com ações das Forças Armadas, que aumentarão a vigilância no espaço aéreo e nos portos do país, assegurando que o clima de tranquilidade permaneça durante este período crucial da democracia equatoriana.

No cenário político, a disputa à presidência conta com um total de 16 candidatos. Noboa e sua principal adversária, Luisa González, da oposição de esquerda e apoiada pelo ex-presidente Rafael Correa, estão em destaque nas pesquisas de intenção de voto. Para ser eleito, é necessário que o candidato obtenha mais de 50% dos votos válidos ou 40% com uma vantagem de pelo menos dez pontos em relação ao segundo colocado. Se não houver um vencedor claro, um segundo turno será realizado em 13 de abril.

Os cidadãos equatorianos que residem no exterior já iniciaram o processo de votação, tendo cerca de 456 mil pessoas habilitadas para votar de forma voluntária e presencial. O sistema eleitoral equatoriano é caracterizado pelo voto obrigatório para cidadãos com idades entre 18 e 65 anos, com penalidades para aqueles que não comparecerem às urnas, incluindo uma multa equivalente a 10% do salário médio do país.

Os resultados das eleições não apenas definirão o novo presidente da nação, que tomará posse em 24 de maio, mas também escolherão os 151 deputados da Assembleia Nacional e os cinco representantes para o Parlamento Andino, moldando assim o futuro político do Equador pelos próximos quatro anos.

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