As recentes pesquisas apontam Noboa e González como os principais candidatos, ambos já tendo se enfrentado anteriormente em um segundo turno durante as eleições antecipadas de 2023. A disputa eleitoral é acirrada, não apenas entre esses dois, mas com a presença de 14 outros candidatos que, segundo analistas, podem diluir ainda mais os votos em um ambiente político fortemente polarizado. Entre os adversários, destacam-se Henry Cucalón, ex-integrante do gabinete do ex-presidente Guillermo Lasso, e Carlos Rabascall, que foi vice-presidente na chapa correísta em 2021.
Para que um candidato se consagre vencedor, é preciso alcançar mais de 50% dos votos válidos ou pelo menos 40% com uma diferença mínima de dez pontos percentuais em relação ao segundo colocado. Se necessário, um segundo turno está agendado para 13 de abril. Paralelamente, a eleição também contará com a escolha de 151 deputados da Assembleia Nacional e de cinco representantes para o Parlamento Andino.
No país, o voto é obrigatório para cidadãos com idades entre 18 e 65 anos, e a falta à votação pode resultar em multas que equivalem a 10% do salário médio, o que representa aproximadamente 47 dólares. Um total de 456 mil eleitores reside no exterior e votará presencialmente nos países onde estão localizados, após uma série de contestações com a plataforma eletrônica utilizada nas eleições anteriores.
A expectativa é que o próximo presidente do Equador tome posse em 24 de maio, dando início a um mandato de quatro anos. O resultado das eleições poderá moldar os rumos futuros do país, que se encontra em uma encruzilhada entre tendências políticas divergentes e desafios sociais e econômicos significativos.