Kellogg, que deverá explorar possibilidades de negociações de paz, não tem planos de incluir Moscou em seu itinerário, refletindo a atual tensão entre os EUA e a Rússia. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, comentou que, até o momento, a equipe de Trump ainda não assumiu o controle da Casa Branca, o que sugere que qualquer tentativa de diálogo por parte do novo governo ainda não está em vigor. Peskov também enfatizou que é prematuro discutir a implementação de um cessar-fogo na Ucrânia, em resposta a propostas recentes do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán.
Enquanto isso, os líderes europeus também estão se mobilizando. Informes indicam que uma reunião está programada entre os chefes de Estado e o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, para discutir os planos de paz para a nação afetada pela guerra. Durante sua campanha, Trump declarou que conseguiria resolver o conflito de forma rápida e eficiente, até mesmo prometendo alcançar uma solução em um único dia. Contudo, a complexidade da situação é reconhecida, e a Rússia argumenta que a simples intervenção através de diálogos não é uma abordagem realista.
Além da complicada dinâmica política, Moscou também se opõe ao fornecimento contínuo de armamento à Ucrânia, alegando que isso exacerba ainda mais o conflito ao envolver diretamente nações da OTAN. O representante da Rússia, Sergei Lavrov, deixou claro que qualquer carga de armas destinada à Ucrânia será considerada um alvo legítimo, reforçando a visão de que a intervenção dos EUA e da OTAN vai além do envio de suprimentos, incluindo o treinamento de tropas em várias nações europeias. Essa cena complexa e a iminente visita de Kellogg à Ucrânia podem sinalizar um futuro incerto tanto para a política da região quanto para as estratégias do novo governo americano.