Segundo a coordenadora da Central de Transplantes, Daniela Ramos, um dos principais desafios enfrentados é a desinformação, por isso a capacitação visa conscientizar os profissionais sobre a identificação de sinais de morte encefálica e as melhores práticas a serem adotadas nesses casos. A enfermeira Claudete Balzan ressaltou a importância de envolver equipes multiprofissionais no processo de doação de órgãos e transplantes, além de sensibilizar as famílias dos potenciais doadores.
No período de janeiro a abril deste ano, 502 alagoanos estavam à espera de doação de córneas, 33 aguardavam por um rim e quatro por um fígado. Até o momento, 18 pessoas receberam doações de córneas, duas de rim e duas de fígado. Ainda há mais de 500 pessoas na fila de espera, aguardando a compatibilidade de um doador.
Para aqueles que desejam ser doadores de órgãos e tecidos, é fundamental informar a família sobre essa decisão. No Brasil, os órgãos doados são destinados a pacientes que estão na lista de espera por um transplante. A lista é única e organizada por estado ou região, sendo monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT). Também é possível expressar o desejo de doação por meio da Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos (AEDO) e do site do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A conscientização e a informação são essenciais para salvar vidas através da doação de órgãos.