Enchentes no Rio Grande do Sul causam 165 mortes e mais de 2,3 milhões de afetados pela tragédia, com casos suspeitos de leptospirose em investigação.


O Rio Grande do Sul enfrenta uma tragédia sem precedentes, com o número de mortes decorrentes das enchentes subindo para 165. Além disso, mais de 2,3 milhões de pessoas foram afetadas em 94% dos municípios do estado, deixando quase 640 mil moradores desabrigados e 64 ainda desaparecidos.

Os danos não se limitam apenas às enchentes, pois mais de 800 casos suspeitos de leptospirose estão em investigação. A doença, transmitida pelo contato com a urina de ratos e outros animais infectados misturada à enxurrada e à lama, já causou quatro mortes confirmadas e outras quatro estão em análise. A água contaminada tem contribuído para o aumento dos casos de leptospirose.

Segundo dados da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul, neste mês foram confirmados 54 casos da doença e mais de mil notificações. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo e calafrios, e a recomendação é procurar imediatamente um serviço de saúde ao apresentar esses sinais.

A situação no estado é de calamidade, com milhares de famílias desalojadas e enfrentando uma realidade devastadora. As imagens que chegam da região mostram a dimensão do caos, com casas alagadas e moradores lutando para sobreviver em meio à tragédia.

As autoridades locais continuam mobilizadas para prestar assistência às vítimas e tentar minimizar os impactos das enchentes e da leptospirose. A solidariedade da população e a atuação de equipes de resgate são fundamentais nesse momento de crise, em que a união de esforços é essencial para superar os desafios e ajudar a reconstruir o Rio Grande do Sul.

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