Além disso, pesquisas indicam que a tragédia gaúcha poderá reduzir em até 0,3 ponto percentual o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. O Rio Grande do Sul tem peso significativo na economia nacional, correspondendo a 6,5% do PIB do país.
O Índice da Cielo, que monitora o comércio e os serviços com base nos dados das maquininhas de cartões, revelou que todos os setores em Porto Alegre foram afetados negativamente pelas enchentes, desde postos de combustíveis, supermercados, farmácias até vestuário e alimentação. Os dados foram desagregados em três áreas geográficas: a capital gaúcha, o estado como um todo e as 30 cidades mais impactadas pelas enchentes.
O impacto econômico das chuvas no Rio Grande do Sul também será sentido em âmbito nacional. Estimativas apontam que o PIB brasileiro poderá crescer até 0,3 ponto percentual a menos neste ano devido aos efeitos das enchentes. O setor agropecuário, indústria e transportes são apontados como os mais vulneráveis aos danos causados pelas inundações.
Apesar disso, a expectativa é de que parte do impacto seja transitório, uma vez que recursos federais deverão ser injetados para a recuperação. Os impactos variam conforme os setores da economia e os esforços de reconstrução em andamento. A situação continua sendo monitorada de perto por autoridades e especialistas, que buscam minimizar os reflexos negativos das enchentes na economia do estado e do país.