Os detalhes da prisão indicam que Durov foi alvo de um mandado de busca emitido após uma investigação preliminar. Ao compartilhar informações sobre o caso, Elon Musk provocou reflexões ao escrever em uma de suas mensagens: “POV: Estamos em 2030 na Europa e você está sendo executado por curtir um meme”, e em outra publicação mencionou que Durov poderia ficar preso por 20 anos na França.
A Justiça francesa está investigando Durov e acusando o Telegram de ser cúmplice em atividades como tráfico de drogas, crimes contra crianças e fraudes, devido à falta de moderação e ferramentas adequadas oferecidas pelo aplicativo. O fundador do Telegram pode enfrentar acusações graves, como terrorismo, fraude, lavagem de dinheiro, receptação e conteúdos criminosos envolvendo crianças, o que resultou em sua prisão preventiva.
É importante ressaltar que o X, rede social de Elon Musk, recentemente encerrou suas operações no Brasil após uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. A empresa alegou que as decisões judiciais de bloqueio de conteúdo eram consideradas como censura e optou por encerrar suas atividades no país. Moraes impôs multas diárias e até mesmo a decretação de prisão pela desobediência às determinações judiciais.
Diante desse cenário conturbado envolvendo grandes figuras do meio empresarial e jurídico, a repercussão das ações de Durov e do X de Elon Musk evidenciam conflitos entre liberdade de expressão, responsabilidade digital e o exercício do poder judicial. A sociedade aguarda por desdobramentos e decisões justas diante desses eventos.