O caso remonta ao período entre 2023 e 2024, quando a médica e o empresário mantinham um relacionamento, mesmo residindo em locais distintos – ela em Brasília e ele em Tocantins, com constantes idas e vindas ao Distrito Federal por motivos de negócios. A mulher alega ter sido vítima de “gaslighting”, um tipo de abuso psicológico em que o agressor distorce a realidade para desacreditar a vítima.
Entre as acusações feitas pela médica destacam-se o financiamento de um carro no valor de R$ 177 mil, utilizado pelo empresário e não devolvido após o término do relacionamento, multas de trânsito acumuladas em seu nome, empréstimos de R$ 230 mil a empresas ligadas a Troncoso, dívidas no cartão de crédito no valor de R$ 90 mil, apropriação de um telefone celular e despesas com viagens e obtenção de visto americano para o empresário.
No processo judicial, a vítima solicita a quitação da dívida, a devolução do veículo adquirido, transferência das multas para a CNH do acusado, entre outras medidas. Procurado para comentar as acusações, Romulo Troncoso negou todas as alegações feitas pela ex-namorada.
Este episódio lança luz sobre a conduta do empresário, que recentemente assumiu o comando do PRTB em Tocantins. De origem familiar ligada à política, Troncoso é neto do ex-senador Benedito Ferreira. O desfecho deste caso poderá ter desdobramentos importantes no cenário político local, além de suscitar reflexões sobre relacionamentos abusivos e a responsabilidade financeira no âmbito afetivo.