A maior parte da quantia, equivalente a R$ 250 mil, foi direcionada ao PSB da Bahia, estado de origem do empresário. A OAS foi fundada em Salvador nos anos 1970 por Suarez e seus então sócios Durval Oliveri e César Araújo Mata Pires. Além do apoio ao PSB baiano, Carlos Suarez também fez doações para candidatos a vereador em cidades pequenas.
Em Dias D’Ávila (BA), o postulante Júnior do Requeijão (PSDB) recebeu R$ 30 mil de Suarez. No interior do Amazonas, onde o empresário também atua, três candidatos foram beneficiados: Rogério Viana (União) de Anamã, Jonas Castro (União) de Apuí e Jhon Kennedy (União) de Envira. As quantias variaram de R$ 13 mil a R$ 20 mil, conforme a população de cada município.
Essas contribuições do “Rei do gás” chamaram atenção para a influência de empresários no cenário político das eleições municipais de 2024. O caso de Carlos Seabra Suarez reforça a importância do financiamento de campanhas e o impacto que grandes doadores podem ter no resultado eleitoral. Este cenário suscita debates sobre transparência, influência do poder econômico e limites do financiamento privado nas eleições brasileiras.