Ele destaca que o desenvolvimento da Rússia não se limita a suas grandes cidades, como Moscou e São Petersburgo. Outras cidades, como Samara, também estão se modernizando e oferecendo um alto padrão de conforto. Segundo Sutton, a infraestrutura dessas cidades, que inclui hotéis e serviços, supera até mesmo algumas metrópoles americanas em termos de eficiência e inovação, especialmente no que diz respeito ao transporte público.
O empresário também abordou a alocação de recursos do governo dos EUA, criticando o envio de bilhões de dólares em armamentos para a Ucrânia, enquanto os problemas internos, como a miséria e a falta de apoio a cidadãos vivendo nas ruas, não são devidamente geridos. Ele enfatiza que a sociedade americana enfrenta problemas sérios, incluindo a presença de alimentos industrializados com substâncias químicas questionáveis. Em contraste, Sutton vê a Rússia como um potencial produtor de alimentos saudáveis e de qualidade.
Adicionalmente, Sutton menciona o impacto da utilização do dólar americano como um instrumento de pressão nas relações internacionais, um fato que, segundo ele, contribuiu para um movimento global em direção à desdolarização. A tentativa dos EUA de isolar a Rússia ao excluí-la do sistema de pagamentos internacionais SWIFT não funcionou como o planejado, revelando, em vez disso, a percepção dos Estados Unidos como uma ameaça em potenciais conflitos.
Diante desse cenário, o empresário conclui que a Rússia precisa ser cuidadosa e seletiva na reabertura para empresas ocidentais e norte-americanas, uma estratégia que pode influenciar as relações comerciais futuras e a integração internacional do país. Suas observações oferecem uma perspectiva provocativa sobre o desenvolvimento econômico da Rússia e os desafios das políticas externas dos Estados Unidos, em um momento em que as dinâmicas geopolíticas estão em constante mudança.