Durante uma entrevista exclusiva concedida ao jornalista Berg Morais, no programa Farol Notícias, o empresário Edmundo Catunda fez revelações surpreendentes sobre o caso Megalic e possíveis práticas de tráfico de influência envolvendo a família Calheiros no governo de Renan Filho. Catunda, cuja empresa foi alvo de investigações por suspeitas de superfaturamento na venda de kits de robótica, refutou veementemente as acusações e acusou o ex-secretário da Fazenda, George Santoro, de abuso de poder.
Durante a entrevista veiculada na noite da última terça-feira (10), Catunda afirmou: “O meu kit de robótica tem quatro itens, eles pegaram um, que ninguém sabe como, depois a gente descobriu, e eles tinham uma cópia de notas fiscais minhas, notas de entrada e de saída. Depois eu descobri que o então secretário da Fazenda, George Santoro, quebrou o meu sigilo fiscal.” Para ele, Santoro teria cometido abuso de autoridade ao iniciar a investigação contra sua empresa apenas por sua proximidade com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), e disse possuir provas que incriminam o ex-secretário de Renan Filho.
Ao abordar o impacto da controvérsia em seus negócios, Edmundo Catunda assegurou que a polêmica não prejudicou suas vendas, afirmando que “não perdeu nenhum cliente” e que sua empresa continua a comercializar os kits de robótica normalmente. Ele ainda destacou que mantém contratos com prefeitos do MDB, partido de Renan, apesar das acusações de tráfico de influência.
Diante das revelações feitas pelo empresário durante a entrevista, a repercussão do caso Megalic e das acusações contra a família Calheiros e ex-autoridades do governo de Renan Filho promete se intensificar nas próximas semanas, à medida que mais detalhes e desdobramentos do caso sejam divulgados. A sociedade espera por respostas e esclarecimentos sobre as graves denúncias apresentadas por Edmundo Catunda.