Uma das situações mais marcantes envolvendo a R7 Facilities ocorreu em 2024, quando dois presos, supostamente integrantes do Comando Vermelho, fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, por meio do telhado durante uma obra realizada pela empresa no local. Esse episódio se tornou um escândalo nacional, uma vez que foi a única fuga de um presídio de segurança máxima na história do Brasil.
Além disso, a empresa está sendo investigada pela Controladoria-Geral da União (CGU) por supostamente ter “laranjas” à frente de suas operações. Com contratos milionários desde 2016 e uma relação controversa com o governo, há indícios de irregularidades nos processos de licitação e contratação da R7 Facilities.
Outro aspecto que chama atenção é a ligação do sócio-administrador da empresa, Gildenilson Braz Torres, com o recebimento de auxílio emergencial do Governo Federal e uma dívida pendente de R$ 8,6 mil. Em 2019, a R7 Facilities também foi considerada inidônea pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por apresentar um documento falso em um concurso do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Recentemente, a empresa demitiu oito funcionários que protestaram contra os atrasos salariais, gerando revolta entre os trabalhadores e dando origem a investigações por parte do Ministério Público do Trabalho (MPT). A R7 Facilities negou as demissões em massa em suas redes sociais, mas a situação continua sendo acompanhada de perto pelas autoridades competentes.
Até o momento, a empresa não se pronunciou sobre as acusações e polêmicas que envolvem suas atividades, deixando muitas questões em aberto sobre sua conduta e transparência como prestadora de serviços públicos. A R7 Facilities segue no centro de atenção da mídia e das autoridades, aguardando desdobramentos e possíveis medidas a serem tomadas em relação às suas práticas operacionais.
