Embaixador da Palestina pede que Brasil lidere movimento na América Latina para pôr fim às ocupações de colonos israelenses.

O embaixador da Palestina em Brasília, Ibrahim Alzeben, expressou sua expectativa de que o Brasil, como presidente do Conselho de Segurança da ONU e líder na América Latina, tome a liderança em um esforço para acabar com as ocupações de colonos israelenses nos territórios palestinos. Alzeben afirmou que essas ocupações são a causa de uma guerra de extermínio contra seu povo na Faixa de Gaza.

Durante um ataque-surpresa do grupo terrorista Hamas, Israel foi alvo de uma ofensiva massiva no último sábado, com mais de 2.500 foguetes e a invasão de centenas de combatentes palestinos. Em resposta, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que seu país estava em guerra contra o grupo palestino.

O embaixador Alzeben alertou para a ameaça de uma invasão terrestre em Gaza, o que colocaria a região à beira do abismo. Ele também ressaltou que seu povo está enfrentando a possibilidade de uma limpeza étnica, uma punição coletiva que pode ser considerada um crime contra a humanidade.

Além disso, ele enfatizou o bombardeio indiscriminado, o corte de água, eletricidade e alimentos, que têm como objetivo eliminar o maior número possível de residentes que Israel considera terroristas. O embaixador também condenou o discurso de Netanyahu, que descreveu o povo palestino em Gaza como monstros humanos.

O Brasil já condenou o ataque a Israel e convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas. No entanto, o colegiado ainda não emitiu uma posição oficial sobre o assunto.

O embaixador Alzeben espera que o Brasil inicie um processo junto aos países da América Latina e use sua posição no Conselho de Segurança para liderar um movimento que ponha fim à ocupação israelense, considerada a causa dos problemas enfrentados pela região.

Este recente conflito entre Israel e Palestina tem levado a um aumento da violência e preocupação em todo o mundo. É crucial que os líderes internacionais ajam para buscar uma solução pacífica e justa que ponha fim ao sofrimento de ambos os povos envolvidos. A comunidade internacional deve se unir em prol do diálogo e da busca por um acordo que promova a paz e a estabilidade na região.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!




Botão Voltar ao topo