O caso veio à tona após uma denúncia registrada por uma moradora, preocupada com a situação alarmante. A moradora capturou em vídeo os flagrantes de irregularidades cometidos por uma empresa local de coleta de entulho, que estaria operando de maneira ilegal dentro da área protegida. Ao receber o material de denúncia, o Instituto Biota de Preservação enviou prontamente uma equipe ao local, que confirmou a veracidade das infrações.
Nas investigações preliminares conduzidas pelo Instituto Biota, os peritos identificaram um conjunto de infrações ambientais, incluindo desmatamento, aterros sobre manguezais e o descarte irresponsável de materiais de construção. As imagens enviadas à redação revelam que o aterro situa-se nas proximidades de densa área residencial, o que agrava o risco para a população local e para o ecossistema, afetando o curso natural do rio e a vegetação nativa de mata ciliar.
De acordo com o Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA-AL), a situação é considerada crítica. Em nota oficial, o IMA-AL anunciou que já está ciente dos danos e que tomou medidas para enviar uma equipe de fiscalização ao local. Essa equipe será responsável por realizar uma avaliação rigorosa das condições presentes e tomar as providências administrativas adequadas. É esperado que a empresa, já identificada como responsável pelo ato, enfrente penalidades legais por suas ações.
Este caso representa não apenas uma violação das leis ambientais, mas também um alerta sobre a vulnerabilidade das áreas de preservação às atividades irregulares. O incidente levanta questões importantes sobre a necessidade de monitoramento contínuo e ações mais eficazes para garantir a proteção de patrimônios naturais, essenciais para o equilíbrio ecológico e a segurança das comunidades adjacentes. A expectativa agora é que as medidas adotadas pelo IMA-AL se comprovem eficazes na responsabilização dos envolvidos e na recuperação do ambiente degradado.