A equipe de campanha de Trump, sob a direção de James Blair, celebrou a flexibilidade proporcionada pela Comissão Eleitoral Federal, que permite que recursos corporativos sejam direcionados diretamente às candidaturas. Esse modelo de financiamento possibilitou uma abordagem mais coordenada e agressiva, visando um público diversificado e, em particular, engajando eleitores de comunidades historicamente menos representadas, como os homens negros e os latinos. Em 2024, esses segmentos da população mostraram um aumento significativo no apoio a Trump, algo considerado surpreendente por analistas políticos.
Além do financiamento tradicional, Musk lançou uma campanha inusitada para atrair eleitores, prometendo sortear um milhão de dólares entre os apoiadores de Trump. Essa ação, no entanto, gerou controvérsia e levou à intervenções legais, com a promotoria pública da Filadélfia movendo ações judiciais contra a iniciativa, alegando que tal sorteio configuraria uma loteria ilegal.
A relação entre Musk e Trump tornou-se ainda mais destacada após o ex-presidente elogiar publicamente o empresário em seu discurso de vitória, o que levantou especulações sobre o papel futuro de Musk em um potencial segundo mandato de Trump. Fontes próximas à campanha sugerem que Musk pode assumir um papel significativo na administração, talvez liderando uma nova comissão dedicada à eficiência e inovação no governo. Assim, o cenário político dos EUA continua a ser moldado pela intersecção entre tecnologia, negócios e política, com Musk se afirmando como uma figura central nessa dinâmica.