A relevância desta transferência de poder se destaca, pois os sistemas sob controle da nova equipe manipulam informações sensíveis de milhões de cidadãos e gerenciam a liberação de trilhões de dólares a cada ano. A transferência de controle gera preocupações sobre possíveis abusos e riscos à integridade financeira da nação. O próprio Musk declarou em sua rede social que o Departamento do Tesouro havia liberado pagamentos a grupos considerados fraudulentos e terroristas. Essa afirmação levanta alarmes sobre a segurança dos sistemas de pagamento e a responsabilidade da administração em manter a transparência e a ética em suas operações.
O cenário se complicou ainda mais com a saída do secretário interino do Tesouro, David Lebryk, após um conflito com Musk sobre um pedido de auditoria das entidades subordinadas ao departamento. Os relatos indicam que Lebryk se sentiu pressionado a renunciar devido às exigências da administração, o que precipitou uma revolução nas diretrizes e no gerenciamento das finanças públicas.
Elizabeth Warren, congressista do Partido Democrata e uma voz influente em questões financeiras, expressou sua profunda preocupação com a situação. Ela afirmou que a alteração no controle dos sistemas de pagamento poderia levar a uma crise financeira global e colocar em risco o recebimento de benefícios essenciais por milhões de americanos, como aposentadorias e reembolsos fiscais. Sua crítica se baseia no fato de que informações altamente sensíveis normalmente são acessíveis apenas a um pequeno grupo de funcionários de carreira, e que a nova gestão poderia permitir cortes arbitrários de pagamentos, alimentando desigualdades e inseguranças financeiras.
Com a ascensão de Musk em um papel governamental de grande influência, as expectativas sobre a transparência e a ética na administração dos recursos federais começam a ser questionadas, instigando um novo debate sobre o papel das corporações na política e na governança pública.