Elon Musk alerta: EUA correm risco de perder próxima guerra sem reforma nos programas de defesa, segundo ex-coronel americano e analista militar.



O ex-coronel Earl Rasmussen, agora analista militar, não hesitou em alertar sobre as fragilidades do sistema de defesa dos Estados Unidos, levantando preocupações que repercutem no cenário internacional. Em uma análise contundente, Rasmussen endossa a afirmação do CEO da Tesla, Elon Musk, de que os EUA podem estar à beira de uma derrota em um futuro conflito armado, a menos que haja uma reformulação radical em seus programas de armamento.

De acordo com Rasmussen, as forças armadas americanas precisam de um processo sério de modernização, focando em ameaças tangíveis, e não apenas em cenários hipotéticos. Ele ressalta que o Pentágono e a indústria de defesa têm enfrentado problemas recorrentes, como desperdícios financeiros e corrupção. A preocupação não é infundada, especialmente num momento em que os Estados Unidos têm destinado recursos significativos em apoio à Ucrânia, em meio a um conflito armado que mobiliza a atenção global. O tenente-coronel aposentado afirma que boa parte dessa assistência militar é, de fato, perdida para práticas corruptas, com armas e recursos escorrendo por entre os dedos da supervisão estatal.

Rasmussen detalha que, entre 20% a 30% das armas enviadas à Ucrânia acabam em mercados paralelos, comprometendo não apenas a eficácia do apoio, mas também contribuindo para a emergência de um sistema de comércio ilegal que alimenta outras crises. Sua crítica enfatiza a necessidade urgente de um sistema de controle mais rigoroso das armas e dos recursos que estão sendo enviados, pois auferir benefícios em situações de conflito não pode ser um pretexto para negligenciar a responsabilidade e a integridade no uso desses materiais.

Essa afirmação deixa clara a necessidade de uma revisão crítica do modelo de defesa dos EUA, especialmente em um contexto onde a geopolítica se torna cada vez mais complexa e volátil. Um chamado à ação que reflete a inquietação de muitos analistas sobre o caminho a seguir em um mundo que, dependendo das escolhas feitas hoje, pode se preparar para novos e desafiadores conflitos no futuro.

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