Além da vítima fatal, outros dois homens, de 63 e 27 anos, também foram feridos no acidente. A Polícia Civil iniciou uma investigação minuciosa sobre o caso, que foi registrado como morte suspeita e lesão corporal. O 4° Distrito Policial (Consolação) está ouvindo testemunhas e coletando provas para esclarecer os fatos.
De acordo com o relato do marido de Adriana, Gidélio Alves do Santos, a vítima estava retornando do mercado e ele a ajudou a entrar no elevador. O elevador subiu além do andar desejado e, no momento de descer, despencou abruptamente. Todos os envolvidos foram levados conscientes para o hospital, porém, Adriana veio a óbito sete dias depois em decorrência das graves lesões.
A empresa responsável pela manutenção do elevador afirmou que está prestando apoio às autoridades para entender a causa do acidente. Segundo eles, o elevador em questão estava em operação há mais de 60 anos e a recomendação de modernização já havia sido feita.
O marido da vítima cobrou por uma investigação rigorosa e relembrou os momentos felizes que compartilharam antes da tragédia. O acidente deixou a família e a comunidade consternadas, enquanto a Prefeitura de São Paulo confirmou que o elevador do edifício estava em plenas condições de operação.
O episódio trágico reforça a importância da manutenção preventiva e da observância das normas de segurança em edifícios, visando prevenir acidentes fatais como este. A comunidade de Higienópolis está de luto e espera por respostas conclusivas sobre o que levou à queda do elevador que tirou a vida de Adriana Maria de Jesus.