As eleições presidenciais nos EUA acontecem a cada quatro anos, sempre na primeira terça-feira de novembro de anos bissextos. Neste dia, os eleitores dos estados vão às urnas e escolhem a lista eleitoral do partido de sua preferência, que é composta por candidatos a delegados. Esses delegados são essenciais, pois formam o Colégio Eleitoral, que é a instância responsável pela escolha do presidente. Cada estado tem uma quantidade específica de delegados, e a soma total deles é de 538. Para garantir a presidência, um candidato precisa conquistar pelo menos 270 destes votos eleitorais.
Após a votação popular, que não decide diretamente o presidente, os delegados se reúnem no 41º dia após o pleito para emitir seus votos. Este ritual é uma formalidade, pois, na maioria das vezes, os delegados se comprometem a votar conforme o resultado da votação em seus estados. Aqui, vale ressaltar que, embora os delegados tenham alguma liberdade para agir de maneira independente — os chamados “delegados livres” —, a tradição e a pressão política costumam garantir que eles respeitem a vontade popular.
Os resultados do Colégio Eleitoral são anunciados em uma sessão conjunta do Congresso, ocorrendo no início de janeiro do ano seguinte à eleição. Durante essa sessão, os votos são contabilizados oficialmente, e, se o candidato obtiver a maioria requerida, ele é declarado o vencedor e se torna o novo presidente.
Este sistema, embora considerado complicado por muitos, tem suas raízes na fundação do país e reflete a intenção dos pais fundadores em equilibrar a democracia direta com a proteção das minorias e a soberania dos estados. Assim, as eleições presidenciais nos EUA são um evento de grande importância, não apenas pela escolha do líder do país, mas também pelo reflexo da dinâmica política e social em uma nação com uma diversidade imensa.