Medvedev dirigiu suas críticas também ao ex-presidente Donald Trump, sugerindo que sua capacidade de resolver o conflito na Ucrânia é praticamente inexistente. “Não conseguirá parar o conflito em um dia, nem em três dias, nem em três meses”, declarou ele. Em uma nota provocativa, Medvedev insinuou que, se Trump tentasse fazer alguma mudança substancial, poderia acabar enfrentando consequências drásticas, envolvendo referências a eventos históricos não muito agradáveis para os presidentes que atuaram de forma decidida.
O vice-chefe do Conselho de Segurança russo também mencionou que a melhor maneira de os candidatos americanos se alinharam com a Rússia seria continuar a pressão sobre o que ele chamou de “regime nazista de Kiev”. Esta declaração reflete a narrativa russa em relação ao governo ucraniano, um tema que tem sido central na retórica de Moscou desde o início do conflito em 2022.
As eleições nos EUA são frequentemente observadas de perto em Moscou, dado que a política externa americana afeta diretamente as relações internacionais e a segurança da Rússia. A análise de Medvedev, portanto, não apenas se insere no contexto das relações EUA-Rússia, mas também destaca a percepção russa da dinâmica política interna americana, considerada por muitos como um fator decisivo para a continuidade do conflito na Ucrânia e outras questões de segurança global. As observações de Medvedev trazem à tona a complexidade do cenário político internacional e a interconexão entre os acontecimentos internos de um país e suas repercussões globais.