El Salvador pode se tornar o país mais seguro do mundo até 2025, afirma presidente Nayib Bukele em relato sobre queda de homicídios.

No último domingo, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, fez uma declaração ambiciosa ao afirmar que, se a atual tendência de redução da criminalidade continuar, o país poderia se tornar o mais seguro do mundo até 2025. A previsão é baseada em uma diminuição consistente nas taxas de homicídios, com uma estimativa para 2024 de 1,8 assassinato por 100.000 habitantes. O otimismo do presidente vem acompanhado de dados que indicam que, em novembro de 2024, a situação de segurança no país foi especialmente favorável, com 26 dias sem registro de homicídios.

Em sua conta na rede social X (anteriormente conhecida como Twitter), Bukele comentou que, caso a redução continue, a meta de alcançar uma taxa de homicídios inferior a uma morte para cada 100.000 habitantes estaria ao alcance. Este objetivo é parte de uma estratégia mais ampla para reformular a imagem de El Salvador, um país que historicamente enfrentou altos índices de violência e criminalidade.

De acordo com os dados divulgados pela Polícia Nacional Civil (PNC), novembro marca o segundo mês mais seguro da história recente de El Salvador, atrás apenas de outubro de 2024. Este cenário começou a mudar a partir da implementação de políticas de segurança mais rigorosas e ao aumento da presença policial nas comunidades.

O presidente Bukele tem colocado em prática uma abordagem controversa, que envolve medidas severas contra gangues e um forte investimento em segurança pública. Essa política tem gerado apoio entre a população, que anseia por um ambiente mais seguro, embora também tenha atraído críticas de organizações de direitos humanos, que alertam para possíveis violações e abusos.

A expectativa do líder salvadorenho é que, ao consolidar essa nova fase de segurança, El Salvador pode não apenas melhorar a qualidade de vida de seus cidadãos, mas também atrair investimentos e impulsionar o turismo, o que contribuiria significativamente para a economia do país. Com um futuro promissor diante de si, resta saber se essas metas audaciosas se concretizarão nos próximos anos.

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