EDUCAÇÃO! “Projeto para Melhorar Qualidade da Merenda Escolar é Aprovado em 1º Turno: Foco em Saúde e Sustentabilidade”



Nesta quarta-feira, 9, a Assembleia Legislativa deu um importante passo em direção à reformulação da merenda escolar na rede pública de ensino com a aprovação, em primeira instância, do projeto de lei nº 363/2023. Proposto pela deputada Fátima Canuto, do MDB, o projeto tem como objetivo central a implantação do Programa de Melhoria na Qualidade da Alimentação Escolar. Com foco na saúde dos estudantes, sustentabilidade ambiental e apoio à produção agrícola local, o texto busca estabelecer novos padrões para a alimentação oferecida nas escolas.

Um dos principais componentes do projeto é a exclusão de alimentos ultraprocessados e embutidos dos cardápios escolares, decisões que vão ao encontro de práticas alimentares mais saudáveis. A proposta também prevê a apresentação de opções vegetarianas nas refeições e a adoção do programa “Segunda Sem Carne”, incentivando a substituição de carnes por proteínas vegetais ou ovolactovegetarianas, respeitando casos que demandam recomendações médicas específicas.

A deputada Fátima Canuto defende sua iniciativa reforçando a urgência de combater problemas de saúde como diabetes e obesidade infantil, além de enfatizar a importância de uma alimentação balanceada para o rendimento escolar e a qualidade de vida dos estudantes. Em termos de execução, o projeto também prevê que pelo menos 30% dos recursos destinados à merenda sejam aplicados na aquisição de alimentos orgânicos ou agroecológicos, com metade obrigatoriamente vindo de produtores da agricultura familiar. As refeições serão planejadas por nutricionistas, observando as diretrizes técnicas e as necessidades nutricionais dos alunos.

Após a aprovação inicial, o projeto será revisado para uma segunda votação. Caso receba sinal verde novamente, será encaminhado para sanção do governador, entrando em vigor assim que publicado oficialmente. Este projeto representa um avanço significativo na promoção de hábitos alimentares saudáveis e na valorização dos pequenos produtores locais, esperando-se impactos positivos no bem-estar e desenvolvimento das crianças e adolescentes da rede pública.

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