De acordo com a pesquisa, Singapura lidera o ranking de 64 países em termos de pensamento criativo, com um desempenho significativamente acima da média dos países da OCDE. Países como Coreia, Canadá, Austrália e Nova Zelândia também se destacam nesse quesito.
No entanto, no caso do Brasil, o estudo aponta uma posição menos favorável, com um desempenho consideravelmente abaixo da média da OCDE. Segundo Andreas Schleicher, diretor de Educação e Competências da OCDE, o Brasil se encontra em um grupo de países com desempenho semelhante, apresentando uma grande lacuna em termos de pensamento criativo em comparação aos países com melhores resultados.
A pesquisa também evidenciou diferenças de desempenho por gênero e condições socioeconômicas. As garotas mostraram-se mais fortes em pensamento criativo do que os garotos, atribuído, em parte, ao hábito de leitura. Além disso, alunos em melhores condições socioeconômicas obtiveram pontuações mais altas nesse aspecto, destacando a influência do ambiente familiar no desenvolvimento do pensamento criativo.
Por fim, a OCDE observou que a pedagogia adotada nas escolas e a participação dos estudantes em atividades extracurriculares, como arte e teatro, podem influenciar positivamente no desenvolvimento do pensamento criativo. Portanto, investir em ambientes escolares que valorizem a criatividade e incentivem a expressão de ideias originais pode ser crucial para estimular essa habilidade nos estudantes.