A residência médica, que constitui uma forma de ensino pós-graduado direcionada exclusivamente a médicos formados, tem se mostrado como uma alternativa imprescindível para profissionais que desejam aprofundar seus conhecimentos e habilidades na área que escolheram. O treinamento é realizado em instituições de saúde, que podem ser tanto universitárias quanto não universitárias, e envolve atividades práticas supervisionadas por médicos altamente qualificados.
Dentro dos quase 139 mil inscritos, aproximadamente 51 mil candidatos estão interessados nas modalidades de residência uniprofissional e multiprofissional, que abrangem 15 diferentes profissões na área da saúde. Enquanto a residência uniprofissional permite que os participantes se especializem em uma única área, a modalidade multiprofissional promove a colaboração entre diversos profissionais, visando abordagens integradas na saúde.
Adicionalmente, dos 87 mil inscritos na residência médica, mais de 80 mil vão utilizar a prova de acesso direto por meio do Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed). Para esta edição, estão disponíveis 11.174 vagas em 235 instituições, um aumento de 28% quando comparado à edição anterior. Vale destacar que, pela primeira vez, instituições privadas com ou sem fins lucrativos também participam, contribuindo com 3.877 programas de residência reconhecidos pelo Ministério da Educação.
Uma das inovações implementadas nesta edição é a integração entre o Enare e o Enamed, um novo exame que deve substituir o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) para o curso de medicina. O Enamed será aplicado anualmente e será obrigatório para os formandos de 2025. Estes estudantes poderão utilizar suas notas para concorrer a vagas no Enare, ao passo que médicos formados anteriormente também têm a chance de realizar a prova.
As provas estão agendadas para o dia 19 de outubro e serão compostas por uma única etapa, que será eliminatória e classificatória, com um exame objetivo que determinará 100% da nota final do candidato. Para os programas de residência médica de acesso direto, o Enamed será aplicado em 225 municípios, um aumento de 275% em relação ao ano anterior. Já para os programas que exigem pré-requisitos e as residências uniprofissional e multiprofissional, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) será a responsável pela aplicação das provas em 60 cidades.
Este cenário apresenta um futuro promissor na formação de profissionais da saúde, com uma diversidade de opções e a possibilidade de integrar diferentes áreas do conhecimento.
