EDUCAÇÃO – Greve nacional de servidores da educação federal inicia quarta-feira com adesão de mais de 230 unidades de ensino participantes.


Os servidores federais que atuam na área de educação estão prestes a iniciar uma greve nacional por tempo indeterminado a partir de quarta-feira (3). De acordo com o Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), mais de 230 unidades de ensino em pelo menos 18 unidades federativas deverão aderir ao movimento.

O coordenador geral do Sinasefe, David Lobão, afirmou que a greve envolverá professores e funcionários técnico-administrativos de diversos órgãos, como Institutos Federais, Colégio Pedro II, Instituto Nacional de Educação de Surdos e Instituto Benjamin Constant, além de colégios e escolas federais ligadas ao Ministério da Defesa.

Entre as reivindicações dos servidores estão uma recomposição salarial que varia de 22,71% a 34,32%, a reestruturação das carreiras técnico-administrativas e de docentes, a revogação de normas prejudiciais à educação aprovadas nos governos anteriores, a recomposição do orçamento e o reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.

A greve foi aprovada durante assembleias realizadas desde março em 29 seções sindicais e será nacional e por tempo indeterminado. O documento que formalizou a greve foi protocolado nos ministérios da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, da Defesa e da Educação, além do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

O Ministério da Gestão respondeu às solicitações, informando que, no ano anterior, concedeu reajuste linear de 9% a todos os servidores federais, além de aumento no auxílio-alimentação. O governo afirmou estar em diálogo com as entidades representativas dos servidores para propor reajustes para o ano em curso.

No caso específico dos técnicos-administrativos educacionais, o ministério junto ao Ministério da Educação criou um grupo de trabalho para tratar da reestruturação do plano de cargos. A proposta de reestruturação da carreira está em discussão e será apresentada na mesa de negociação após a entrega do relatório final do grupo de trabalho à ministra responsável.

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