As propostas apresentadas pelo governo contemplam tanto os docentes quanto os técnicos. Para os professores, está prevista a reestruturação da carreira, com ganhos médios de 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026, além de um novo modelo de progressão entre os diferentes níveis da carreira. Desta forma, o salário inicial de um docente com doutorado passará para R$ 13,7 mil e para professor titular, no topo da carreira, será de R$ 26,3 mil em 2026.
Já no caso dos técnicos, a proposta inclui um reajuste médio de 31,2% em quatro anos. Além disso, os ganhos com a progressão na carreira aumentarão gradualmente, passando de 3,9% para 4,0% em janeiro de 2025 e 4,1% em abril de 2026.
Além dos reajustes, o Ministério da Educação se comprometeu a revogar a Portaria nº 983/2020, que regulamenta atividades docentes no âmbito da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Também ficou acordada a criação de um Grupo de Trabalho, que terá 60 dias para elaborar uma nova regulamentação, e a recomposição do conselho responsável por estabelecer as diretrizes para a concessão da certificação destinada a professores de cursos técnicos de nível médio.
Esses acordos representam uma importante conquista para os profissionais da educação e demonstram o compromisso do governo em valorizar o trabalho desenvolvido nas universidades públicas e institutos federais de educação.