O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também tratou do assunto durante uma visita à sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em Brasília. Lula afirmou que o problema de falta de energia está completamente resolvido.
Questionado pela imprensa sobre possíveis interferências do governo federal no conteúdo do Enem, Santana garantiu que não houve e nem haverá qualquer tipo de interferência. Ele reforçou o compromisso do MEC com a transparência e a imparcialidade do exame.
Santana aproveitou para fazer um balanço sobre a organização logística do Enem 2023, que contou com a participação de mais de 3,9 milhões de inscritos. Ele destacou a entrega no horário de todos os malotes nas escolas, sendo aproximadamente 132 mil salas de aula utilizadas para a aplicação das provas em 1.750 municípios das 27 unidades federativas do Brasil.
Uma das novidades desta edição do Enem é a inclusão de recursos de acessibilidade para candidatos com deficiência visual. Os gráficos e figuras presentes nas provas foram coloridos para auxiliar pessoas com daltonismo ou problemas de visão, além disso, o cartão resposta foi ampliado para facilitar a leitura por esses candidatos.
O ministro fez questão de enaltecer o trabalho do Inep, responsável por toda a condução do Enem. Desde a sala de situação da instituição, é possível monitorar todo o processo, desde as inscrições até o término das provas. Santana ressaltou que mais de 380 mil colaboradores, entre coordenadores, aplicadores de prova e agentes das Polícias Militar, Federal e Rodoviária Federal, estão envolvidos na realização do exame.
Dessa forma, o MEC vem demonstrando comprometimento em solucionar problemas e garantir um ambiente propício para que os estudantes possam realizar o Enem e dar continuidade aos seus projetos educacionais.