Os representantes na IOAA 2024 são Francisco Carluccio de Andrade (SP), 16 anos; Gustavo Mesquita França (SP), 18; Heitor Borim Szabo (SP), 17; Lucas Cavalcante Menezes (SE), 17; e Natália Rosa Vinhaes (MA), 17. Já para a OLAA, que acontecerá de 25 a 29 de novembro deste ano na Costa Rica, o Brasil contará com Arthur Gomes Gurjão (CE), 16 anos; Filipe Ya Hu Dai Lima (PB), 16; Larissa Midori Miamura (CE), 18; Luca Pieroni Pimenta (SP), 17; e Lucas Praça Oliveira (CE), 17. Estes jovens foram selecionados com base em seu desempenho excepcional na Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) de 2023.
“A prova da OBA é o começo de tudo”, explicou Eugênio Reis, pesquisador do Observatório Nacional e um dos coordenadores da IOAA. Segundo ele, os estudantes que obtiveram notas elevadas na OBA foram convidados a participar do processo seletivo, que envolve várias etapas rigorosas, incluindo provas online de dificuldade crescente e uma prova presencial no Hotel Fazenda Ribeirão, em Barra do Piraí. Reis destacou que “estamos falando de milhares de estudantes que são convidados para o processo”, ressaltando a abrangência e o rigor da seleção.
Na etapa presencial, os candidatos enfrentam desafios teóricos e práticos, envolvendo desde o manuseio de telescópios até o estudo detalhado de cartas celestes. Os melhores 40 estudantes são então selecionados, com uma série de critérios que garantem diversidade de gênero e a inclusão de alunos de escolas públicas e do ensino fundamental. Essa seleção culmina em um treinamento intensivo, que prepara os finalistas para as competições internacionais e inclui o lançamento de foguetes de garrafa PET, uma prova típica da OLAA.
Além dos dez finalistas, cinco suplentes foram escolhidos: Ana Beatriz Bandeira Martins (SP), Felipe Maia Silva (SP), Franklin da Silva Costa (PE), Henrico Bueno Hirata (CE), Luís Fernando de Oliveira Souza (MS) e Maxwell Caciano da Silva (MT).
O Brasil tem uma forte tradição de sucesso na OLAA, liderando o quadro de medalhas com frequentes conquistas de ouro. No cenário internacional, os estudantes brasileiros também começaram a se destacar mais recentemente, tendo obtido medalhas de prata, bronze e menções honrosas na IOAA. A expectativa é que, com os aprimoramentos constantes nos treinamentos, o Brasil conquiste cada vez mais medalhas de ouro na competição internacional.
O desempenho desses jovens estudantes não só eleva o nome do Brasil nas competições internacionais, mas também inspira milhares de alunos em todo o país a se dedicarem ao estudo da astronomia e astrofísica, fomentando uma geração futura de cientistas e pesquisadores.