Dentre essas matrículas, 1,57 milhão estão na rede pública, evidenciando o investimento do governo nessa área. O ministro da Educação, Camilo Santana, destacou a importância de ampliar as matrículas no ensino técnico no ensino médio brasileiro, visando equiparar o país aos padrões da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
Um dos destaques nesse cenário é o estado do Piauí, que apresenta a maior proporção de matrículas no ensino médio regular em programas vocacionais, representando 52,4% do total. Além disso, a distribuição da matrícula de educação profissional na rede pública revela que a maior parte (74,3%) está na rede pública estadual, seguida pela federal (21,4%) e municipal (4,3%).
O governo federal tem planos ambiciosos para o setor, prevendo alcançar 4,8 milhões de matrículas na educação profissional técnica de nível médio até o final do atual Plano Nacional de Educação (PNE). Para atingir essa meta, está em andamento a implantação de 102 novos campi de institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia em todo o país, com um investimento de R$ 2,5 bilhões.
Além disso, o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag) foi instituído para incentivar os governos estaduais a ampliar as matrículas no ensino técnico no ensino médio, revertendo parte dos juros de suas dívidas com a União em vagas para educação profissional técnica de nível médio. Com essas iniciativas, o cenário do ensino profissionalizante no Brasil mostra-se promissor e com potencial para continuar crescendo e se desenvolvendo nos próximos anos.