Além do ouro, Luca Pimenta foi agraciado com prêmios adicionais, como os troféus de melhor desempenho em grupo e melhor desempenho em observações astronômicas. Esses reconhecimentos refletem o nível de excelência alcançado pelos estudantes brasileiros na competição, que neste ano envolveu participantes de mais de 50 países.
A 18ª edição da IOAA foi marcada por desafios projetados para avaliar o conhecimento de alunos do ensino médio em áreas como matemática, física e astronomia. De acordo com Júlio Klafke, professor e astrônomo que atua como responsável pelo treinamento da equipe brasileira, as provas incluem desde questões teóricas a atividades práticas, como observação do céu e manipulação de telescópios. Klafke enfatiza que a olimpíada requer uma interpretação precisa de dados e simulações em planetários, descrevendo-a como uma competição de alto nível e rigor acadêmico.
Este ano, cinco estudantes brasileiros foram escolhidos entre os 50 com melhor desempenho na edição de 2024 da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Adicionalmente, a OBA também selecionou dez estudantes para a Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), que será realizada de 1º a 7 de setembro em Barra do Piraí, no estado do Rio de Janeiro. O Brasil, como país anfitrião, participará com duas equipes, totalizando dez competidores: um grupo de estudantes de Fortaleza, Rio de Janeiro e Cassilândia, e outro formado por jovens do Pará, São Paulo, Goiás e Ceará.
Com mais de 2 milhões de inscritos na OBA em 2024, a competição distribuiu mais de 80 mil medalhas entre os participantes, com quase metade delas destinadas a alunos de escolas públicas, reforçando o acesso à educação científica de qualidade em todo o país. A edição deste ano já concedeu mais de 65 mil medalhas e atualmente está em fase de seleção de representantes para o próximo ciclo de competições internacionais.