A expectativa é que mais de 50 mil participantes se inscrevam nesta edição da O2, superando o número de inscritos nas edições anteriores. A diretora-geral do Núcleo de Ecologia Aquática e Pesca da Amazônia (Neap) da Universidade Federal do Pará, professora Jussara Lemos, destacou o crescimento exponencial da olimpíada ao longo dos anos, com um aumento significativo no número de participantes.
Segundo a coordenadora da O2 2024, a olimpíada abre oportunidades para engajar pessoas de diferentes locais e contextos sociais, despertando interesse por temas muitas vezes negligenciados. O evento conta com o apoio de diversas instituições, como a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), entre outros.
A Olimpíada Brasileira do Oceano deste ano se divide em três modalidades, com destaque para a cultura oceânica, projetos socioambientais e produções artísticas, tecnológicas e culturais. Os participantes podem desenvolver trabalhos com base em temas transversais como Mulheres na Ciência, Mudanças Climáticas, Biomas do Brasil e Esportes, oceano e bem-estar humano.
A professora Jussara Lemos ressaltou a importância da olimpíada como ferramenta de sensibilização e divulgação da ciência, especialmente em um momento em que as mudanças climáticas são tema de debates acalorados. Os participantes receberão um certificado digital ao final do evento, com entrega de prêmios prevista para novembro.
Estudantes de escolas públicas concorrem a bolsas de iniciação científica júnior e terão a oportunidade de desenvolver um plano de trabalho sobre cultura oceânica em suas escolas. O programa Maré de Ciência acompanhará os bolsistas, garantindo que o conhecimento adquirido durante a O2 seja disseminado e aplicado de maneira eficaz.