Os ministros do TSE entenderam que Honório já havia cumprido o limite de dois mandatos consecutivos, totalizando oito anos no poder. Dessa forma, a lei eleitoral impede que ele exerça mais um mandato como prefeito. Com isso, o futuro presidente da Câmara Municipal será responsável por governar Goiana a partir de 1º de janeiro de 2025.
A transição política na cidade pernambucana promete ser movimentada, uma vez que caberá aos 17 vereadores eleitos em outubro a escolha do novo presidente da Câmara. Dos 17 parlamentares, 11 devem sua eleição a Eduardo Honório, criando um cenário de incerteza e possíveis alianças na sucessão política em Goiana.
Eduardo Honório, que assumiu a prefeitura após o afastamento de Oswaldo Rabêlo em 2017, conseguiu se reeleger nas eleições de 2020. Contudo, sua tentativa de concorrer novamente foi barrada tanto pela juíza eleitoral local quanto pelo TRE de Pernambuco, culminando na decisão final do TSE.
O prefeito vinha planejando uma estratégia para manter sua influência política na cidade, buscando eleger sua amante, Paula Brito, como vereadora e futura candidata a prefeita em uma eleição suplementar. Paula, diretora do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Goiana, obteve uma expressiva votação nas eleições recentes, contando com o apoio de Honório e a resistência de sua esposa, Maria das Neves.
A troca de Nevinha por Paula no coração de Eduardo Honório tem gerado polêmica e reviravoltas políticas na pacata Goiana. O futuro político da cidade e o desfecho desse triângulo amoroso terão um impacto significativo na vida e nas decisões dos habitantes locais. A saga política envolvendo Honório e suas duas mulheres promete ainda mais emoções e reviravoltas nos próximos capítulos da ainda em curso na história política de Goiana.