Eduardo Bolsonaro sugere fechar o STF e gera polêmica a menos de três meses das eleições de 2018: “Tempos Sombrios” alerta ministro do STF.



No dia 9 de julho de 2018, a rotina de um cursinho de Cascavel, no Paraná, foi quebrada pela presença do então deputado federal Eduardo Bolsonaro, que ministrava uma palestra para os matriculados interessados em ingressar na Polícia Federal. Durante o evento, um dos presentes questionou o parlamentar sobre a possibilidade de intervenção do Exército caso o Supremo Tribunal Federal tentasse impedir a posse de Jair Bolsonaro como presidente da República.

A resposta de Eduardo Bolsonaro foi direta e polêmica: ele afirmou que qualquer tentativa nesse sentido seria considerada um estado de exceção, e que o STF teria que “pagar para ver”, pois a população não reagiria em favor do tribunal. Além disso, o deputado sugeriu que para fechar o STF bastaria enviar um soldado e um cabo, minimizando a importância dos ministros.

O vídeo contendo essas declarações foi compartilhado nas redes sociais e gerou uma onda de críticas ao posicionamento de Eduardo Bolsonaro. Figuras públicas como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e Fernando Haddad, candidato do PT na época, repudiaram veementemente as declarações do parlamentar, chamando-as de fascistas e perigosas para a democracia.

A repercussão negativa levou Jair Bolsonaro a tentar minimizar o impacto das declarações do filho, afirmando que elas foram retiradas de contexto. No entanto, a polêmica estava instaurada e a frase do ministro do STF, Marco Aurélio Mello, que afirmou que “vivemos tempos sombrios”, ecoava na mente dos brasileiros.

O desfecho desse episódio ainda não havia sido escrito, mas as tensões políticas e ideológicas evidenciadas pelas declarações de Eduardo Bolsonaro eram apenas um prenúncio do que estava por vir. E o futuro reservava ainda mais surpresas e controvérsias para o cenário político do país.

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