A resposta de Eduardo Bolsonaro foi direta e polêmica: ele afirmou que qualquer tentativa nesse sentido seria considerada um estado de exceção, e que o STF teria que “pagar para ver”, pois a população não reagiria em favor do tribunal. Além disso, o deputado sugeriu que para fechar o STF bastaria enviar um soldado e um cabo, minimizando a importância dos ministros.
O vídeo contendo essas declarações foi compartilhado nas redes sociais e gerou uma onda de críticas ao posicionamento de Eduardo Bolsonaro. Figuras públicas como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e Fernando Haddad, candidato do PT na época, repudiaram veementemente as declarações do parlamentar, chamando-as de fascistas e perigosas para a democracia.
A repercussão negativa levou Jair Bolsonaro a tentar minimizar o impacto das declarações do filho, afirmando que elas foram retiradas de contexto. No entanto, a polêmica estava instaurada e a frase do ministro do STF, Marco Aurélio Mello, que afirmou que “vivemos tempos sombrios”, ecoava na mente dos brasileiros.
O desfecho desse episódio ainda não havia sido escrito, mas as tensões políticas e ideológicas evidenciadas pelas declarações de Eduardo Bolsonaro eram apenas um prenúncio do que estava por vir. E o futuro reservava ainda mais surpresas e controvérsias para o cenário político do país.