Eduardo, que é filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou que essa ação da PGR representa uma ameaça à democracia brasileira. Em sua postagem no X, plataforma anteriormente conhecida como Twitter, ele criticou a decisão da Procuradoria, caracterizando-a como um erro significativo, ao que ele se refere como um “tiro no pé”. Para o deputado, essa ação confirma suas alegações de que o Brasil está vivendo um “Estado de exceção”, um termo utilizado para descrever uma situação de suspensão de direitos civis e liberdades.
“Antes eu era chacota, hoje sou uma ameaça à democracia,” escreveu Eduardo, insinuando que seus adversários políticos subestimaram sua influência e relevância. Segundo ele, o reconhecimento tardio da gravidade da situação política atual apenas indica a desorientação de seus opositores. Durante sua fala, Eduardo não hesitou em criticar ministros da Suprema Corte, sugerindo que a pressão sobre eles deve resultar em sanções.
O inquérito que envolve o deputado foi decidido pelo ministro Luís Roberto Barroso, que preside o STF, e o caso será relatado pelo ministro Alexandre de Moraes. A relevância desta questão transcende a figura de Eduardo Bolsonaro, projetando uma sombra sobre o equilíbrio entre os poderes Executivo e Judiciário no Brasil.
Esse desdobramento ocorre em um contexto no qual a instabilidade política continua a pairar sobre o cenário nacional, e as relações entre as instituições estão cada vez mais desgastadas. Enquanto muitos esperam um desfecho para essa situação, os efeitos dessa dinâmica já se fazem sentir em discussões políticas e no sentimento da população. Eduardo Bolsonaro, ao se posicionar de forma contundente, parece disposto a intensificar o debate sobre a legitimidade das ações do STF e o estado da democracia no Brasil.