Eduardo Bolsonaro critica pai em mensagens; Temer e Tarcísio chamam conversa de “desabafo familiar” e pedem respeito em momentos de crise.

Em uma recente declaração, o ex-presidente Michel Temer (MDB) comentou sobre uma polêmica envolvendo seu nome em mensagens trocadas entre o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e seu pai, Jair Bolsonaro (PL). Temer revelou não entender a razão pela qual Eduardo o mencionou durante uma discussão acalorada. Segundo ele, as mensagens aparentam ser um “desabafo” dentro de um contexto familiar, refletindo a dinâmica pessoal entre pai e filho.

As mensagens ganharam destaque após a divulgação do indiciamento de Temer e seu filho pela Polícia Federal (PF), que investiga tentativas de obstrução ao processo relacionado a um alegado golpe de Estado envolvendo a família Bolsonaro. Na troca de mensagens, Eduardo Bolsonaro critica seu pai, chamando-o de imaturo devido a comentários feitos em uma entrevista ao jornal Poder360. Ele até sugeriu que seu pai o enxergasse como uma figura semelhante a Temer, insinuando que um tratamento respeitoso deveria ser mantido.

O clamor emocional de Eduardo é evidente, especialmente quando ele expressa frustração com as críticas que recebeu e menciona a relação com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Nos textos, Eduardo vocifera contra as opiniões de seu pai, colocando em dúvida seu apoio a Tarcísio e revelando uma insatisfação palpável. “VTNC SEU INGRATO DO C……”, é uma das frases que destaca o tom exaltado e emocional da troca.

Tarcísio de Freitas também se pronunciou sobre a situação, defendendo que o conteúdo das mensagens diz respeito apenas à relação familiar entre pai e filho e que a sua divulgação não tem relevância pública. Ele ressaltou que se trata de um diálogo privado, enfatizando que essas questões devem ser tratadas internamente.

As mensagens em questão provêm de um extenso relatório de 170 páginas produzido pela PF, onde foram analisados dados do celular de Jair Bolsonaro. O documento supostamente elucida as tentativas do ex-presidente e seu filho em obstruir investigações relacionadas a atos supostamente golpistas. O julgamento de Jair Bolsonaro está previsto para começar no Supremo Tribunal Federal (STF) em 2 de setembro, o que promete trazer mais atenção ao caso e suas repercussões políticas envolvendo sua família.

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