Em um movimento estratégico, Edinaldo apresentou sua manifestação ao STF na última segunda-feira, 19, onde ressaltou os esforços de sua gestão à frente da CBF. Ele declarou que tomou essa decisão motivado por um “profundo desejo de restaurar a paz no futebol brasileiro”. A escolha de desistir do recurso, segundo suas palavras, é um gesto que reflete o seu compromisso com a justiça e com a estabilidade institucional da CBF, além de ser uma forma de se afastar de narrativas que, em sua visão, prejudicam sua honra e a de sua família.
No último sábado, 17, a CBF deu um passo importante ao publicar o edital para as eleições da nova presidência, previstas para 25 de maio. A data marca um momento crucial para a entidade, que busca um novo líder em meio a esses desafios legais e administrativos. Com o cenário se moldando, o Dr. Samir Xaud, que já foi eleito presidente da Federação Roraimense de Futebol, se posicionou como candidato à presidência da CBF. Sua candidatura, a única até o momento, foi apresentada com a chapa intitulada “Futebol para Todos: Transparência, Inclusão e Modernização”, e já conta com o apoio de 25 federações, além de dez clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro.
Essa nova fase na CBF, marcada por uma intervenção e a iminente eleição, traz à tona questões de governança, transparência e renovação dentro da gestão do futebol brasileiro. As próximas semanas serão decisivas para que a entidade encontre um novo rumo e busque sanar as expectativas de estabilidade e progresso no cenário esportivo do país.